terça-feira, 14 de setembro de 2010

PLANTA DE SITUAÇÃO



CONCEITUAÇÃO
É uma vista ortográfica principal superior esquemática, com abrangência à toda a zona que envolve o terreno para o qual se projetou a edificação. Tem como finalidade básica identificar o formato, as dimensões e a localização do lote (em zona urbana) ou da terra (em zona rural).
A representação gráfica representa o contorno do lote ou da gleba, de todos os elementos envolventes e que auxiliem a localização da propriedade, além dos elementos de informação necessários.
Diz-se que a planta de situação é um vista esquemática pois não se representam
todos os elementos que se “enxerga” na vista (construções, muros, vegetações), mas somente o contorno do lote, com suas informações em relação ao espaço que se situa.
COMPOSIÇÃO DO DESENHO
Para atender aos objetivos e finalidades da própria planta de situação, a representação gráfica deve ser composta dos seguintes elementos:
a) elementos reais:
- contorno do terreno (ou gleba);
- contorno do quarteirão (em zona urbana);
- trechos dos quarteirões adjacentes (em zona urbana);
- acessos e elementos topográficos (em zona rural).
b) informações:
- orientação geográfica (norte);
- dimensões lineares e angulares do lote ou gleba (cotas do terreno);
- distância à esquina mais conveniente (zona urbana);
- nome dos logradouros (zona urbana);
- nome dos acessos e elementos topográficos (zona rural);
- distância a um acesso principal – rodovia estadual, municipal ou
federal (zona rural);
- dimensões dos passeios e ruas (zona urbana);
- outros elementos.
OBSERVAÇÕES GERAIS
ESCALAS
Para as plantas de situação em zona urbana, consideradas as dimensões médias
dos lotes e construções, a escala mais conveniente geralmente é 1:1000. em zona rural, a escolha da escala depende das dimensões da gleba, podendo variar de 1:100 até 1:50.000.
ORIENTAÇÃO GEOGRÁFICA
A orientação geográfica do lote ou gleba é um elemento indispensável ao desenho, e normalmente se faz através da indicação do norte, identificado por
seta que indique a direção e sentido do norte, acompanhada da letra N
(maiúscula).
Alguns exemplos de representação do norte:



ESPESSURA DE TRAÇOS
O contorno do terreno é o elemento que deve ser representado com a espessura
mais grossa. Com espessura média representa-se os elementos complementares
ao desenho, e que identificam sua localização, como contorno de quarteirões,
elementos topográficos, nomes de elementos... a espessura fina é utilizada para
elementos secundários e linhas de cota, hachuras eventuais, linhas auxiliares...
INFORMAÇÕES GENÉRICAS
Nas informações mais importantes (nome de ruas e acessos) devem ser utilizadas
somente letras maiúsculas, reservando-se as minúsculas para as informações
complementares.
Em zona rural é indispensável a indicação do nome dos proprietários lindeiros
(vizinhos). Em zona urbana é conveniente a colocação do número do lote no
desenho, mesmo que este conste da legenda.
As cotas do terreno devem ser externas a este. Em outros elementos, as cotas
destes devem ser também sempre externas.
A orientação geográfica deve ser desenhada de tal forma que o norte sempre se situe voltado para a parte superior da prancha (1º ou 2º quadrantes).
A simbologia indicativa do norte deve ser sempre posicionada em local de
destaque, externamente ao desenho, na maioria das vezes, ou mesmo
internamente, quando houver espaço disponível. Quando o terreno for de pequenas dimensões (zona urbana) é preferível que o interior do lote em questão seja hachurado, para um maior destaque.





domingo, 12 de setembro de 2010

Show de engenharia!

A Ponte Juscelino Kubitschek, também conhecida como Ponte JK, está situada em Brasília, ligando o Lago Sul, Paranoá e São Sebastião à parte central do Plano Piloto, através do Eixo Monumental, atravessando o Lago Paranoá. Inaugurada em 15 de dezembro de 2002, a estrutura da ponte tem um comprimento de travessia total de 1200 metros, largura de 24 metros com duas pistas, cada uma com três faixas de rolamento, duas passarelas nas laterais para uso de ciclistas e pedestres com 1,5 metros de largura e comprimento total dos vãos de 720 metros.

Descrição Geral:
A estrutura da ponte tem quatro apoios com pilares submersos no Lago Paranoá e os três vãos de 240 metros são sustentados por três arcos assimétricos e localizados em planos diferentes, com cabos tensionados de aço colocados em forma cruzada, o que geometricamente faz com que os cabos formem um plano parabólico. Com seus arcos assimétricos, a estrutura em três arcos, inspirados "pelo movimento de uma pedra quicando sobre o espelho d'água",[2] é única no mundo, comparável em forma mas não em sistema estrutural, como a passarela do Aquário Público do Porto de Nagoya, Japão.[3] Inicialmente orçado, em 1998, em R$40 milhões, estima-se que o custo total de construção foi de R$ 160 milhões.[4] Sua beleza arquitetônica resultou num projeto estrutural de grande complexidade, mas apesar do custo adicional, o Governo do Distrito Federal considerou indispensável que a ponte estivesse ao nível da monumentalidade com que Brasília foi projetada.


Quer saber mais? Acesse:   http://pt.wikipedia.org/wiki/Ponte_Juscelino_Kubitschek

DISCIPLINA: Materiais de Construção I. ( 3° Período )


Como diz o nome, à disciplina estuda os materiais de construção, suas propriedades físicas, mecânicas, normalização, métodos de controle de qualidade do concreto, do aço, da madeira, dos materiais cerâmicos, vidros, tintas e outros. A disciplina é de fundamental importância, pois é uma matéria que nos acompanhará no decorrer da nossa vida acadêmica e profissional, não adianta saber apenas calcular vigas é preciso ter segurança para saber dosar o concreto de modo a obter a resistência pretendida e saber controlar sua preparação por toda a obra. O conhecimento desta possibilitará ao projetista escolher materiais de qualidade para que uma obra possa atender as condições devidas de ser econômica, de aparência e agradável e tenha durabilidade.

sábado, 11 de setembro de 2010

RECEBEMOS AS CAMISETAS!!!

Quinta feira recebi a camiseta que servirá de farda temporária, no layout abaixo ela ficou super interessante, pena que não ficou a cópia fiel.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

DISCIPLINA: Desenho de Projetos. ( 3° Período )


As disciplinas de desenhos em minha opinião, até agora foram as mais interessantes. Para o Engenheiro Civil, o desenho além de um elemento de enorme valia no desempenho de sua profissão, é uma poderosa arma à disposição para a transmissão de suas idéias e conhecimentos. A carga horária é curta não tem como formar desenhistas, e muito menos um arquiteto, mas sim criar no futuro Engenheiro Civil condições para que ele possa enfrentar através de conhecimentos adquiridos os problemas atinentes a sua profissão. A disciplina Desenho de Projetos tem então como objetivo principal dar ao aluno conhecimentos gerais e muito superficiais sobre projetos arquitetônicos.

Na representação dos projetos de edificações são utilizados os seguintes desenhos:

• Planta de situação
• Planta de locação
• Planta baixa dos diversos pavimentos
• Cortes longitudinais e transversais
• Fachadas
• Desenhos de detalhes
• Outros

Para melhor entendimento irei comentar detalhadamente cada um destes desenhos individualmente.

Esse foi o primeiro trabalho dessa disciplina. Nele, planta de situação, locação, planta baixa e cobertura.

GLOSSÁRIO




Com o intuito de esclarecer e mostrar o significado dos termos técnicos mais utilizados na construção civil, de tempo em tempo deixarei uma lista com algumas palavras e seus respectivos significados. É importante que o especialista que atua na área tenha conhecimento desses termos para uma boa comunicação em uma obra. Esse glossário tem o objetivo de enriquecer o vocabulário de profissionais, formandos e interessados.

• Aba
Banzos de um perfil metálico nomeadamente em L ou T; zona da cobertura de um edifício que se prolonga para fora do plano da fachada; zona dacofragem de vigas que tem como objectivo servir de apoio durante a execução a vigotas de betão pré-esforçado.

• Ábaco
Em construção representa a superfície superior dos capitéis das colunas.

• Abáculo
Peque de pequena dimensão de forma cúbica, normalmente de pedra ou barro vitrificado que se utiliza na composição dos mosaicos.

• Abafar
Termo normalmente utilizado em construção, representando a retardação de presa dos aglomerantes.

• Abaixamento
Quando existe uma redução de altura de um qualquer elemento arquitectónico; termo utilizado quando do abatimento de elementos estruturais como por exemplo muros e arcos.

• Abaixar
Operação de nivelamento executada à régua.

• Abalaustrar
Dar a forma de balaústre.

• Abalisar
Marcar obras ou criar espaços limitados através da cravagem de estacas no solo.

• Abalroar
Aluimento de trincheiras.

• Abanar
Peneirar ou joeirar materiais de construção nomeadamente inertes.

domingo, 5 de setembro de 2010

Show de engenharia!

Recebi um email de um colega de sala, nele, algumas imagens do MARINA BAY SANDS SKYPARK. Esse show de engenharia é a mais nova edição do hotel de 6 bilhões de dólares. Criação do arquiteto Moshe Safdie o hotel tem quase 400 metros de extensão, no topo, a 200 metros de altura o Sands Skypark em Cingapura é formado por uma piscina, jardins suspensos e um cassino, uma localização completamente diferente.



A piscina infinita tem quase 155 metros de comprimento e não tem borda visível. Se surgiu a dúvida de o que acontecerá se alguém cair, não se preocupe, cairá em outra piscina abaixo dela que também serve para filtrar a água e mandá-la de volta limpinha.


sexta-feira, 20 de agosto de 2010

MAIS sobre o curso.

O curso tem em média duração de cinco anos. Tendo no seu currículo no mínimo as seguintes disciplinas: Matemática, química, processamento de dados, desenho de projetos, eletricidade, resistência dos materiais, economia, administração, topografia, mecânica dos solos, hidráulica, teoria das estruturas, materiais de construção, sistemas estruturais e outras. Podendo se especializar nas seguintes áreas: Transporte, mecânica dos solos, saneamento, hidráulica, construção civil, estruturas, fundações, projetos e mais algumas...
O estudante tem que ter no mínimo 300 horas de estágio obrigatório.
Para que possa exercer a profissão além do diploma, é claro, o engenheiro civil deve, antes, obter a habilitação concedida pelo Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Crea).

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

História da Engenheira Civil

Antes que conquistasse o prestígio e alcançasse o desenvolvimento que tem hoje, foi preciso que a Engenharia percorresse um longo trajeto de seis mil anos, desde que o homem deixou as cavernas e começou a pensar numa moradia mais segura e confortável para a sua família. Já os templos, os palácios e os canais, que foram marca registrada na Antigüidade, começaram a fazer parte da paisagem cerca de dois mil anos depois do aparecimento das primeiras habitações familiares.
Foi na Idade Média, quando o Império Bizantino sofria ataques freqüentes de outros povos, que a Engenharia ganhou novo e decisivo impulso. Entre os séculos VI e XVIII, os conhecimentos da área foram aproveitados sobretudo para fins militares, como a construção de fortalezas e muralhas ao redor das cidades. A atividade religiosa, principalmente na Idade Média, périodo em que a Igreja foi uma força paralela ao Império, impulsionou a construção de catedrais cada vez mais suntuosas. Ao longo de sua História, a Engenharia foi amealhando quase só sucessos. Vez por outra, até suas eventuais falhas se tornaram célebres como no caso da Torre de Pisa, construída na cidade de Pisa, na Itália, no século XII, em solo incapaz de sustentá-la, hoje, ela apresenta uma inclinação de cinco metros em relação ao solo e, não fossem os inúmeros recursos da mais moderna tecnologia ali empregados, já teria tombado. Mas a torre italiana pode ser considerada um acidente de percuso, embora esteja longe de ser o único. Afinal, naquela época não havia escolas de Engenharia Civil e o conhecimento era limitado. Foi só no século XVIII que as escolas começaram a se formar, a partir da fundação da École de Ponts et Chaussées, em 1747, na França.
No Brasil, a Engenharia deu seus primeiros passos, de forma sistemática, ainda no período colonial, com a construção de fortificações e igrejas. Logo em 1549, com a decretação do Governo Geral, o engenheiro civil Luiz Dias foi incumbido pelo "governador das terras do Brasil", Tomé de Souza, de levantar os muros da cidade de Salvador (BA), a capital. Dias acabou construindo também o edifício da alfândega e o sobrado de pedra-e-cal da Casa da Câmara e Cadeia, que se tornou célebre como o primeiro do gênero na colônia. Mas a crição de uma escola de Engenharia Civil brasileira só se daria 258 anos depois, com a chegada da Família Real ao País, em 1808, e a conseqüente fundação da Real Academia Militar do Rio de Janeiro. Seu objetivo era formar oficiais da artilharia, além de engenheiros e cartógrafos. Em 1842, a academia foi transformada em Escola Central de Engenharia e, 32 anos depois, convertida em curso exclusivo de Engenharia Civil. Essa instituição é, hoje, a Escola Nacional de Engenharia.
Organizada em instituições, a Engenharia Civil ganhou estudos mais sistematizados e as cidades passaram a crescer vertiginosamente, numa velocidade nunca antes registrada. Vieram os altos edifícios, as pontes quilométricas, o sistema de saneamento básico, as estradas pavimentadas e o metrô. Para construir obras tão distintas, o engenheiro precisou adquirir conhecimento profundos em pelo menos cinco grandes áreas: estruturas, estradas e transportes, hidráulica e saneamento, geotecnia, materiais e construção civil. São essas modalidades que hoje compõem a base dos currículos das escolas de Engenharia Civil.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Primeira página.

No primeiro post desse blog deixo um texto super bacana que encontrei no recanto das letras. É uma mensagem bastante coerente com o título e com o blog. O mesmo foi publicado no dia 05.05.08, de uma autora com nome de Olhar Blue.


 
DIÁRIO DE ESTUDANTE

D iário amigo e confidente
I gual um baú de segredos
A genda particular e secreta
R ecebe carinho e cuidados especiais
I dolatra e zela diariamente pelo diário
O nde registra, alegrias, tristezas e conquistas

D e encanto e valor inestimável
E studante que se preza tem

E stimula lembranças passadas
S egreda acontecimentos vividos
T odos os dias é visitado e atualizado
U m grande mistério e fascínio o envolve
D e todos é motivo de curiosidade
A s páginas amarelas e envelhecidas
N ão esconde um passado distante
T udo que quer saber, lá é encontrado
É poca de poesia, lirismo e companheirismo.

Olhar Blue.