sexta-feira, 20 de agosto de 2010

MAIS sobre o curso.

O curso tem em média duração de cinco anos. Tendo no seu currículo no mínimo as seguintes disciplinas: Matemática, química, processamento de dados, desenho de projetos, eletricidade, resistência dos materiais, economia, administração, topografia, mecânica dos solos, hidráulica, teoria das estruturas, materiais de construção, sistemas estruturais e outras. Podendo se especializar nas seguintes áreas: Transporte, mecânica dos solos, saneamento, hidráulica, construção civil, estruturas, fundações, projetos e mais algumas...
O estudante tem que ter no mínimo 300 horas de estágio obrigatório.
Para que possa exercer a profissão além do diploma, é claro, o engenheiro civil deve, antes, obter a habilitação concedida pelo Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Crea).

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

História da Engenheira Civil

Antes que conquistasse o prestígio e alcançasse o desenvolvimento que tem hoje, foi preciso que a Engenharia percorresse um longo trajeto de seis mil anos, desde que o homem deixou as cavernas e começou a pensar numa moradia mais segura e confortável para a sua família. Já os templos, os palácios e os canais, que foram marca registrada na Antigüidade, começaram a fazer parte da paisagem cerca de dois mil anos depois do aparecimento das primeiras habitações familiares.
Foi na Idade Média, quando o Império Bizantino sofria ataques freqüentes de outros povos, que a Engenharia ganhou novo e decisivo impulso. Entre os séculos VI e XVIII, os conhecimentos da área foram aproveitados sobretudo para fins militares, como a construção de fortalezas e muralhas ao redor das cidades. A atividade religiosa, principalmente na Idade Média, périodo em que a Igreja foi uma força paralela ao Império, impulsionou a construção de catedrais cada vez mais suntuosas. Ao longo de sua História, a Engenharia foi amealhando quase só sucessos. Vez por outra, até suas eventuais falhas se tornaram célebres como no caso da Torre de Pisa, construída na cidade de Pisa, na Itália, no século XII, em solo incapaz de sustentá-la, hoje, ela apresenta uma inclinação de cinco metros em relação ao solo e, não fossem os inúmeros recursos da mais moderna tecnologia ali empregados, já teria tombado. Mas a torre italiana pode ser considerada um acidente de percuso, embora esteja longe de ser o único. Afinal, naquela época não havia escolas de Engenharia Civil e o conhecimento era limitado. Foi só no século XVIII que as escolas começaram a se formar, a partir da fundação da École de Ponts et Chaussées, em 1747, na França.
No Brasil, a Engenharia deu seus primeiros passos, de forma sistemática, ainda no período colonial, com a construção de fortificações e igrejas. Logo em 1549, com a decretação do Governo Geral, o engenheiro civil Luiz Dias foi incumbido pelo "governador das terras do Brasil", Tomé de Souza, de levantar os muros da cidade de Salvador (BA), a capital. Dias acabou construindo também o edifício da alfândega e o sobrado de pedra-e-cal da Casa da Câmara e Cadeia, que se tornou célebre como o primeiro do gênero na colônia. Mas a crição de uma escola de Engenharia Civil brasileira só se daria 258 anos depois, com a chegada da Família Real ao País, em 1808, e a conseqüente fundação da Real Academia Militar do Rio de Janeiro. Seu objetivo era formar oficiais da artilharia, além de engenheiros e cartógrafos. Em 1842, a academia foi transformada em Escola Central de Engenharia e, 32 anos depois, convertida em curso exclusivo de Engenharia Civil. Essa instituição é, hoje, a Escola Nacional de Engenharia.
Organizada em instituições, a Engenharia Civil ganhou estudos mais sistematizados e as cidades passaram a crescer vertiginosamente, numa velocidade nunca antes registrada. Vieram os altos edifícios, as pontes quilométricas, o sistema de saneamento básico, as estradas pavimentadas e o metrô. Para construir obras tão distintas, o engenheiro precisou adquirir conhecimento profundos em pelo menos cinco grandes áreas: estruturas, estradas e transportes, hidráulica e saneamento, geotecnia, materiais e construção civil. São essas modalidades que hoje compõem a base dos currículos das escolas de Engenharia Civil.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Primeira página.

No primeiro post desse blog deixo um texto super bacana que encontrei no recanto das letras. É uma mensagem bastante coerente com o título e com o blog. O mesmo foi publicado no dia 05.05.08, de uma autora com nome de Olhar Blue.


 
DIÁRIO DE ESTUDANTE

D iário amigo e confidente
I gual um baú de segredos
A genda particular e secreta
R ecebe carinho e cuidados especiais
I dolatra e zela diariamente pelo diário
O nde registra, alegrias, tristezas e conquistas

D e encanto e valor inestimável
E studante que se preza tem

E stimula lembranças passadas
S egreda acontecimentos vividos
T odos os dias é visitado e atualizado
U m grande mistério e fascínio o envolve
D e todos é motivo de curiosidade
A s páginas amarelas e envelhecidas
N ão esconde um passado distante
T udo que quer saber, lá é encontrado
É poca de poesia, lirismo e companheirismo.

Olhar Blue.